O Supremo Tribunal Federal (STF) validou ontem, por 10 a 1, o sistema de cotas adotado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), confirmando pela terceira semana seguida que a política de reserva de vagas é constitucional. Os ministros julgaram um recurso do estudante Giovane Fialho que tirou nota mais alta que outros, mas acabou não passando no vestibular por conta das cotas.
O sistema da universidade gaúcha separa 30% das vagas para alunos de escola pública, sendo que metade delas deve ser preenchida por alunos "autodeclarados" negros.
Na discussão de ontem, os votos foram mais curtos e houve pouco debate. A maioria dos ministros se limitou a dizer que acompanhava o relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski. O único voto contrário foi do ministro Marco Aurélio.
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