Brasília Das 47 pessoas presas na Operação Navalha 23 já estão soltas. A maioria delas recuperou a liberdade após prestar depoimento à ministra Eliana Calmon, que é a relatora do inquérito aberto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar a existência de um esquema de fraudes em licitações públicas.
A libertação dos presos após os depoimentos já era esperada. Ao soltá-los, a ministra concluiu que eles tinham colaborado com as investigações. A expectativa é de que Eliana Calmon revogue todas as prisões após ouvir os suspeitos. Entre os liberados de ontem está o assessor especial do gabinete do ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), Ivo Almeida Costa.
Denúncia
Os depoimentos no STJ devem terminar amanhã. Depois deles, é provável que o procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, denuncie o grupo. Essa intenção de Souza foi revelada na semana passada pela Procuradoria-Geral da República. Se a denúncia for aceita, será aberta uma ação penal no STJ e os suspeitos passarão a ser réus. Além de Eliana Calmon, o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, revogou a prisão de três investigados por suposto envolvimento com as fraudes. A última decisão, tomada ontem por Mendes, beneficiou o empresário José Édson Vasconcellos Fontenelle. De acordo com a denúncia, Fontenelle teria colaborado para que o município baiano de Camaçari recebesse recursos do Ministério das Cidades para obras de urbanização da Gautama.
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