O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou nesta terça-feira (9) mais um pedido de habeas-corpus para Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabella, de 5 anos. Segundo o STJ, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho considerou em sua decisão a suposta tentativa do casal de alterar o local do crime, o que representaria para a Justiça riscos ao andamento do processo.
Alexandre e Anna Carolina, pai e madrasta de Isabella, estão presos há quatro meses em penitenciárias de Tremembé, no interior de São Paulo. Eles são acusados de homicídio doloso triplamente qualificado e fraude processual. Isabella morreu em 29 de março na capital paulista, depois de ser jogada do sexto andar do edifício em que morava o casal. Segundo a polícia, a menina foi esganada antes da queda
No habeas-corpus, a defesa contesta o que considera um "excesso de linguagem" na decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e critica o trabalho da perícia e da polícia, segundo informações do Tribunal. Em audiência para julgamento do pedido de liberdade, os advogados afirmaram que Isabella não fora esganada, mas morrera de embolia, causada pela queda. Segundo o STJ, Maia Filho avaliou que as críticas diziam respeito às provas do processo e, por isso, não poderiam ser analisadas pela Justiça em um habeas-corpus
fonte: Agência Estado
09/09/2008 16:05 - FN/GR/CASO ISABELLA/HABEAS-CORPUS/STJ
STJ volta a negar liberdade ao casal Nardoni
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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou hoje mais um pedido de habeas-corpus para Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar Isabella, de 5 anos. Segundo o STJ, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho considerou em sua decisão a suposta tentativa do casal de alterar o local do crime, o que representaria para a Justiça riscos ao andamento do processo.
Alexandre e Anna Carolina, pai e madrasta de Isabella, estão presos há quatro meses em penitenciárias de Tremembé, no interior de São Paulo. Eles são acusados de homicídio doloso triplamente qualificado e fraude processual. Isabella morreu em 29 de março na capital paulista, depois de ser jogada do sexto andar do edifício em que morava o casal. Segundo a polícia, a menina foi esganada antes da queda
No habeas-corpus, a defesa contesta o que considera um "excesso de linguagem" na decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e critica o trabalho da perícia e da polícia, segundo informações do Tribunal. Em audiência para julgamento do pedido de liberdade, os advogados afirmaram que Isabella não fora esganada, mas morrera de embolia, causada pela queda. Segundo o STJ, Maia Filho avaliou que as críticas diziam respeito às provas do processo e, por isso, não poderiam ser analisadas pela Justiça em um habeas-corpus.
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