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O submarino nuclear Emeraude foi enviado na semana passada ao local das buscas para ajudar a achar as caixas-pretas| Foto: Arquivo - Reuters

Veja no vídeo o trabalho de resgate de corpos realizado pela Marinha

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Um submarino francês equipado com equipamento de sonar avançado vai começar nesta quarta-feira (10) a busca pelas caixas-pretas do avião da Air France que caiu no oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo durante a rota Rio-Paris, informou a França.

O submarino nuclear Emeraude foi enviado na semana passada ao local das buscas para ajudar a achar as caixas-pretas, que podem conter informações cruciais para explicar o desastre. As autoridades acreditam que as peças estão no fundo do mar, que tem profundidade na área de até 3.000 metros.

"O Emeraude vai começar sua patrulha durante a manhã em uma área de buscas inicial de 36 por 36 quilômetros", disse Christophe Prazuck, porta-voz dos militares franceses. Segundo ele, a área de buscas pode ser modificada diariamente.

Se as caixas-pretas forem localizadas, submarinos-robôs não-tripulados a bordo do navio de exploração e pesquisa francês Pourquoi Pas, que também está ajudando nas buscas, poderão ser usados para resgatar as peças.

O Airbus A330 da Air France que operava o voo AF 447 caiu no mar há mais de uma semana após enfrentar uma forte tempestade quatro horas depois de decolar do Rio de Janeiro.

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As equipes de busca da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) já resgataram 41 corpos do mar, dos quais 16 foram levados ao arquipélago de Fernando de Noronha para uma perícia inicial. Esses corpos devem ser levados ainda nesta quarta-feira para Recife, onde serão identificados.

Destroços da aeronave também já foram encontrados, mas as causas do acidente só poderão ser totalmente esclarecidas se as caixas-pretas forem recuperadas.

Antes de cair, o avião enviou 24 mensagens automáticas em seus últimos minutos de voo no dia 31 de maio, informando uma série de falhas técnicas.

Os sensores de velocidade do avião se tornaram o foco das investigações após as mensagens terem mostrado que esses equipamentos forneceram dados inconsistentes para os pilotos.