O velho avião da Vasp que saiu de Brasília em dezembro e está sendo levado por estradas do país até Itapejara DOeste, no sudoeste do Paraná, retomou a viagem na manhã desta segunda-feira (6). Ele estava parado desde a semana passada em um posto de gasolina na BR-376 em Tibagi, nos Campos Gerais, por problemas na documentação. A informação da volta do trajeto é do diretor comercial da Helisul Táxi Aéreo, Gladson Alberto Piasera.
O Boeing 737-200, que voou pela última vez em 2006, foi comprado pelo sócio da Helisul, Eloy Biazus, por R$ 175 mil em um leilão judicial. O empresário quer reformar a aeronave e deixá-la em exposição em sua fazenda, junto com outros dois aviões que já arrematou anteriormente.
Longo caminho
No total, são cerca de 1.700 quilômetros que serão percorridos numa viagem que só deve terminar no final de janeiro. O trajeto entre Brasília e Itapejara DOeste, porém, é marcado por interrupções.
O avião saiu de Brasília em 20 de dezembro e, cinco dias depois, foi parado em São José do Rio Preto (SP) por problemas burocráticos. O documento especial para o transporte emitido pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) tinha erros de informação. Após regularizar a situação, o avião continuou a ser transportado até ser barrado novamente no Paraná.
Para passar pela rodovia paranaense, seria necessária uma autorização especial do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), já que a rodovia, apesar de ser federal, está sob domínio do Paraná e a carga tem mais de 30 metros de comprimento. A documentação, segundo Piasera, teria sido emitida no fim de semana e o avião só não foi liberado antes por ser volta de feriadão, com estradas mais movimentadas que o normal, e o transporte da aeronave poderia atrasar o fluxo. No posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que determinou a interrupção da viagem, ninguém atendia na manhã desta segunda.
A aeronave está sendo transportada em dois caminhões. Um deles leva as asas, que foram desmontadas, e o corpo do avião segue em outro veículo.
Leilão
O leilão judicial que ocorreu em setembro vendeu 17 sucatas da Vasp que estavam espalhados em oito aeroportos do Brasil. O valor arrecadado será usado para pagar credores da massa falida da antiga companhia. Para a realização do leilão, todos eles foram vistoriados e classificados pela Anac como não aeronavegáveis.
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