A principal preocupação da polícia era que o auditor fiscal acabasse tentando o suicídio. A revelação foi feita pelo comandante da Rone (a companhia de choque da Polícia Militar), tenente Luís Fernando da Silva, que esteve à frente da negociação com Juarez Alves. Durante três horas, o comandante conversou com o auditor. "A gente imaginou que ele queria morrer de um meio indireto, forçando que a polícia o matasse", disse.
Para o comandante da Rone, o momento mais difícil foi o início da negociação, quando os policiais da companhia de choque chegaram e o isolaram num espaço de dez metros quadrados. "A aproximação não foi fácil, mas com o tempo ele viu que a gente não era uma ameaça e começou a se acalmar."
Ainda de acordo com o negociador, o auditor parecia ser uma pessoa que possuía bom nível de conhecimento. "Mas ele estava perturbado e não falava de forma conexa." É por este motivo, na opinião de Silva, que o negociador precisa ter cuidado. "De repente falar, por exemplo, em família, pode reacender o trauma nessa pessoa, gerar mais tensão e até ocasionar um suicídio." A entrega do auditor fiscal, segundo o negociador, deu-se de uma hora para a outra, quando Alves resolveu colocar a arma no chão. (TD)
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