A Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, admite que a superlotação de bebês na UTI da maternidade pode ter afetado as condições do tratamento dado às crianças. "Superlotação é uma situação de risco", diz João Anatalino Rodrigues, provedor do hospital. "Se você tem capacidade para receber seis bebês e acolhe dez, não dá para dispensar a todos a mesma condição de conforto e atenção."
Nos últimos 18 dias, oito bebês morreram na UTI, que tem apenas seis leitos, mas tinha dez bebês internados. Três foram vítimas de infecção bacteriana. No momento, nove bebês estão na Santa Casa - um deles, isolado na UTI com a mesma infecção que vitimou os outros.
Nesta sexta, após três inspeções, o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado interditou oficialmente, por tempo indeterminado, a maternidade, que já não recebia pacientes desde segunda.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a UTI sofre com problemas estruturais, como falta de pia, e de materiais, como sabonetes e toalhas. Outro motivo da interdição foi a obra que está sendo realizada no local. De acordo com a secretaria, não há vedação entre a área de assistência aos bebês e o canteiro de obras. Há poeira e trânsito de materiais inadequados, como roupas usadas próximas a objetos limpos. A Vigilância e o Comitê de Mortalidade Materna de Mogi investigam a causa das mortes.
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