O supermercado BIG foi condenado a pagar R$ 25 mil de indenização à família de uma adolescente referente a um ato de racismo cometido por uma funcionária da rede. À decisão da Justiça, divulgada na segunda-feira (4), cabe recurso.
A funcionária de um dos caixas do supermercado teria dito à menina que estava fechado para limpeza, mas continuou fazendo o atendimento após a saída dela da fila. O fato ocorreu em dezembro de 2003 no supermercado BIG do Bairro Portão, em Curitiba. A vítima de racismo tinha 13 anos.
"Quando a mãe (que estava em outra fila) perguntou se a menina não teria sido atendida por ser negra a funcionária disse: talvez", afirmou o advogado de defesa Nivaldo Migliozzi.
Por meio de sua assessoria, o Wal-Mart, empresa proprietária dos supermercados BIG, informou que orienta seus funcionários a respeitarem todas as diversidades culturais, raciais e religiosas e não admite qualquer prática contrária a essa orientação.
"Por estar certa de que esta é sem dúvida a postura e a conduta da empresa, o Wal-Mart Brasil ingressará com o competente recurso perante o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná visando comprovar que suas orientações estão sendo cumpridas", explicou o supermercado em nota.
A defesa também deve entrar com recurso pois considera que o valor não é "punitivo" e não cobre os danos sofridos pela adolescente.
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