Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Crime

Suposto pai do bebê da Pampulha faz exame de DNA

Belo Horizonte (AG) – O advogado, de 57 anos, atual namorado de Simone Cassiano da Silva, mãe do bebê encontrado na lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, colheu ontem amostras de sangue para exame de DNA. Ele disse que, se o teste der positivo, irá pedir a guarda da criança.

Os materiais da mãe e do bebê já estão no instituto de criminalística para testes. Como os delegados que investigam o caso pediram urgência, o resultado deve sair amanhã.

Na véspera, durante depoimento na polícia, o advogado declarou que não sabia da gravidez da companheira. "E não só eu, como ninguém. Nem a família dela, nem o pai, nem a mãe, nem a minha empregada... Ninguém sabe, ninguém sabia", conta. "Agora eu quero saber se eu sou pai ou não. E, se for, pretendo até pedir a guarda desta criança", completou.

Por determinação da Justiça, o registro provisório da criança será feito hoje. Ela se chamará Letícia Maria Cassiano, mas o nome poderá ser mudado por quem tiver sua guarda definitiva.

Liberdade

O advogado de Simone entrou, na tarde de ontem, com um pedido de relaxamento da prisão dela. Ele alega que a detenção da mulher é injusta e ilegal, já que ela não oferece risco a ninguém. Simone está numa cela individual da Penitenciária de Mulheres de Belo Horizonte.

Para a polícia, o crime foi premeditado pela mãe, uma suspeita reforçada ontem pelo depoimento prestado por um ex-namorado de Simone, que serviu para definir o perfil psicológico dela.

Dois outros depoimentos de pessoas ligadas a Simone, que estavam previstos para a tarde de ontem, foram adiados. O delegado ainda não sabe quando as testemunhas serão ouvidas.

Simone foi detida no domingo, quando se preparava para fugir com outras duas crianças, uma delas também sua filha, de 10 anos. Na delegacia, em conversa com jornalistas, Simone negou o crime e disse que toma remédios para depressão, mas demonstrou desprezo pela criança. "Não tenho nada com isso. Não fui eu que joguei essa criança na água. Vocês vão achar que fui eu quem jogou essa droga dessa menina na água. E eu queria estar aqui junto com a pessoa que jogou para declarar isso para vocês", disse Simone, que deve aguardar o andamento do inquérito na cadeia.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.