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O surfista Ricardo Santos, de 24 anos, não resistiu aos ferimentos provocados pelos três tiros que levou na segunda-feira e morreu no início da tarde desta terça-feira (20) no Hospital Regional de São José (SC) | Ryan Miller/Red Bull Content Pool
O surfista Ricardo Santos, de 24 anos, não resistiu aos ferimentos provocados pelos três tiros que levou na segunda-feira e morreu no início da tarde desta terça-feira (20) no Hospital Regional de São José (SC)| Foto: Ryan Miller/Red Bull Content Pool

O surfista Ricardo dos Santos, 24, baleado por um policial militar na manhã desta segunda-feira (19), em Palhoça (Grande Florianópolis), não resistiu aos ferimentos e morreu no início da tarde desta terça-feira (20).

A morte foi confirmada pela direção do Hospital Regional de São José, onde o atleta passou por cirurgias para conter hemorragia.

Ricardinho, como era chamado por colegas da elite do surfe brasileiro, levou três tiros em frente à casa da família, na praia da Guarda do Embaú, após discutir com o policial militar Luiz Paulo Mota Brentano, 25.

Soldado em Joinville (a 170 km de Florianópolis), Brentano passava férias na região. Ele foi preso horas após os disparos e permanece detido no quartel da Polícia Militar em Florianópolis.

O delegado Marcelo Arruda, responsável pelo caso, disse que o desentendimento começou depois de o policial parar o carro na frente da casa do surfista. De acordo com o delegado, o carro teria sido estacionado sobre uma mangueira, atrapalhando as obras em curso na residência.

Em depoimento à Polícia Civil, o militar alegou legítima defesa. Informou que foi acuado pelo surfista e que precisou se defender.

Ricardinho começou a disputar etapas do Circuito Mundial de Surfe em 2008, mas estava fora da elite do esporte desde 2013.Em 2012, em um de seus maiores feitos, derrotou Kelly Slater, dono de 11 títulos mundiais, em uma etapa do WCT.

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