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BRASÍLIA

Surto de bactérias mata 11 bebês

Atingido por um surto de bactérias, que matou 11 be­­bês em 40 dias, o Hospital Re­­gio­­nal da Asa Sul (Hras), a maior unidade de saúde neonatal de Brasília, determinou medidas especiais de proteção a 30 recém-nascidos suspeitos de contágio e proibiu novas in­­ternações até que a situação seja controlada. Os seis bebês sob maior risco foram isolados e passam por terapia in­­tensiva. A Secretaria de Saúde mandou reforço de material hospitalar e aumentou o número de servidores na unidade em todos os turnos.

Ao anunciar ontem as medidas, o diretor da UTI Neonatal do hospital, Alberto Henrique Barbosa, disse acreditar que o pior do surto já passou, mas não deu previsão de quando a situação estará totalmente sob controle. "Mortes em UTIs neonatais acontecem, mas aqui passou do razoável", lamentou o médico.

As bactérias relacionadas às mortes dos bebês são klebsiella, serratia e estafilococos. O diretor da UTI Neonatal negou a existência de casos de contaminação da superbactéria "KPC" ("Klebsiella pneumoniae carbapenemase"). "Por enquanto, não tem nada de casos desta superbactéria, graças a Deus", afirmou Barbosa.

O Ministério Público (MP) começa a investigar hoje as causas do surto de bactérias resistentes no hospital para detectar se houve negligência e se cabe denúncia criminal ou funcional contra os responsáveis. Pelo menos até a próxima sexta-feira, a maternidade do hospital permanecerá interditada e os partos serão transferidos para outras unidades.

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