O Ministério da Saúde avisou que a rede pública passará a oferecer gratuitamente o medicamento Trastuzumabe, usado por cerca de 25% das mulheres com câncer de mama. O remédio já é usado na rede privada há alguns anos e é oferecido por parte dos hospitais públicos de alguns estados, como São Paulo. A ideia é que esse tratamento, que custa em torno de R$ 7 mil por mês, alcance o SUS como um todo.
A incorporação do Trastuzumabe ocorre após recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), feita em maio, e após o governo sofrer pressões na Justiça. Só neste ano, o ministério já gastou R$ 12,6 milhões com a compra desse remédio por ordens judiciais. Em 2011, foram R$ 4,9 milhões, para cumprir 61 ordens da Justiça. Com a incorporação do remédio, o governo prevê gastar R$ 130 milhões por ano.
O trastuzumabe ataca um "alvo" presente em até 25% das pacientes com câncer de mama. Ele age tanto no pós-operatório quanto nos casos em que a doença está disseminada.
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