Portadores de aids e hepatites B e C que não têm condições financeiras de fazer um tratamento odontológico particular ou se sintam excluídos por conta do preconceito podem procurar o Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. Segundo as autoridades de saúde de Curitiba e do estado, hoje esses pacientes são tratados sem discriminação e no mesmo espaço físico que os demais.
"Se o paciente não tiver nada que afete severamente sua saúde, não há sentido em ter um atendimento diferenciado. Ele deve ser atendido na unidade básica de saúde", diz o coordenador do Programa Saúde Bucal da Secretaria de Estado da Saúde, Christian Mendez Alcântara. Em Curitiba, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, há 96 clínicas odontológicas em postos de saúde habilitadas a prestar o primeiro atendimento ao soropositivo.
Mediante agendamento, são feitos procedimentos como restauração, extração, aplicação de flúor e selante, raspagem e tratamento de urgência da dor. Já casos de tratamento de canal, cirurgias de gengiva e terceiro molares (siso), e prótese dentária são encaminhados para os centros de especialidades odontológicas (CEO). "Temos 35 centros em todo o estado", diz Alcantara.
Na capital, o CEO funciona na Unidade de Saúde do Rosário, na região central, e até o fim do ano outra unidade deve ser inaugurada, segundo a secretaria. Porém, casos mais complexos, como implantação de aparelhos e implantes dentários, não são realizados pelo SUS. (SLD)
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