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Trânsito

Suspeito de agredir família se apresenta à polícia

A Polícia Civil acredita que identificou o motorista que agrediu com um extintor o carro de uma família no início deste mês, em Curitiba, após uma discussão de trânsito. O caso ocorreu na Avenida Visconde de Guarapuava. Segundo o superintendente do 1.º Distrito Policial, Adolfo Rosevicz Filho, o motorista se apresentou ontem à delegacia e afirmou ser o dono do carro envolvido no caso.

No entanto, o suspeito de ser o agressor negou a autoria. "Nós tínhamos a placa do veículo, mas não sabíamos quem era o dono, pois o carro estava alienado", explicou Rosevicz. Mesmo negando que cometeu a agressão, o motorista foi reconhecido pelas vítimas e por testemunhas que compareceram ao 1.º DP. "Ele afirmou que nem estava em Curitiba no dia da agressão, que estava em Santa Catarina. Mas as vítimas e testemunhas o reconheceram", afirmou o policial.

"Vamos continuar na linha de investigação que estava sendo seguida. O inquérito policial tem mais dez dias de prazo para ser concluído. Esperamos que a Justiça se sensibilize e veja que este motorista é perigoso para a sociedade. Se fez tudo isso numa simples querela de trânsito, imagine em outra situação", disse Rosevicz.

O motorista não foi preso, mas irá responder por lesão corporal de natureza grave no inquérito policial. Como a investigação ainda está na fase de coleta de provas e o inquérito não foi concluído, o nome do suspeito não será divulgado pela reportagem. O motorista argumentou na delegacia que está sendo acusado sem provas e citou uma reportagem da Gazeta do Povo para afirmar que a polícia já o estava acusando. O fato curioso é que, no texto publicado, o jornal não citava o nome de ninguém.

O caso

Depois de receber uma buzinada no trânsito, o motorista de um Uno vermelho teria ficado nervoso e seguido o carro onde estava uma família. Quando parado no semáforo, teria desferido golpes de extintor no veículo. Além dos danos materiais, a família sofreu lesões corporais. A mulher, que estava no banco do passageiro, teve uma lesão na córnea, causada por estilhaços de vidro.

Durante as agressões, o esposo da mulher feriu o braço e o rosto, e um caco de vidro atingiu o olho da filha do casal, que foi protegido pela lente de contato. Procurada pela reportagem, a família preferiu não comentar o assunto.

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