Em coletiva de imprensa, a Polícia Civil apresentou na manhã desta segunda-feira (3) Evandro de Oliveira Marcolino, de 27 anos, suspeito da morte do guarda municipal Roni Fernandes de Freitas. O crime aconteceu em 10 de julho e mobilizou diversos setores da Polícia na elucidação do caso.
Câmeras filmaram fuga de assaltantes que balearam guarda
Imagens captaram o instante do roubo e da fuga do roubo cometido na tarde no dia 10 de julho.
Marcolino foi preso na tarde do último sábado (1º), no bairro Brás, em São Paulo, numa operação conjunta entre a Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) e a Agência de Inteligência da Polícia Civil do Paraná. O suspeito estava foragido desde o dia do crime, que aconteceu após ele assaltar uma distribuidora de doces no Centro de Curitiba. “Fizemos um trabalho de campo em turno integral. A partir do dia 22, quando descobrimos a namorada dele, passamos a monitorá-la. Quando viajou para encontrá-lo, ela praticamente nos entregou o seu esconderijo, num quartinho no Brás”, afirmou Rafael Vianna, delegado-chefe da DFR. A Polícia Civil de São Paulo também auxiliou na operação.
Visivelmente emocionado, Cláudio Frederico de Carvalho, diretor da Guarda Municipal (GM) de Curitiba, disse se sentir aliviado com a prisão do suspeito, que tinha o apelido de “Peixinho”. “É fundamental que ele pague pelo crime que cometeu”, desabafou. Marcolino pode pegar até 30 anos de prisão pelo homicídio. “Foram cerca de 20 dias de investigação. Trabalhamos incansavelmente”, afirmou o delegado-geral Júlio Cezar dos Reis.
De acordo com Vianna, o caso foi tratado como prioridade. “Seguimos todos os passos dos envolvidos no crime. E Peixinho não nega autoria do crime. Hoje à tarde iremos formalizar o documento de confissão. Ele agia como cafetão na região do Boqueirão e do Centro e também tinha relação com o tráfico de drogas na capital”. Aparentemente tranquilo, Marcolino optou por falar pouco. “Estou arrependido, mas fazer o quê?”, disse durante a entrevista. Vianna enfatizou que Peixinho não demonstra nenhum sentimento de culpa. “É um sujeito frio e calculista. Mas, quando o prendemos, ele começou a chorar”.
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