Esmanhotto havia acabado de lançar um livro sobre seus 40 anos de trabalho como artista plástico| Foto: Arnaldo Alves/Divulgação

Convocado para depor nesta sexta-feira (16), na sede da Delegacia de Crimes de Trânsito (Dedetran), em Curitiba, o motorista de ônibus envolvido no acidente que matou o artista plástico Ruben Esmanhotto decidiu não dar sua versão do fato nesta sexta-feira.

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Segundo a Polícia Civil, o condutor de 53 anos se manteve calado após as perguntas feitas pelos policiais e disse que se manifestaria apenas em juízo.

A colisão ocorreu por volta das 13h30 do último domingo (11), na esquina das ruas Brigadeiro Franco e Emiliano Perneta. Na ocasião, Esmanhotto trafegava com sua moto e foi atingido pelo ônibus da linha Rua Pio XV/Paulo Gorski – que havia cruzado o sinal vermelho.

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Duas testemunhas do acidente – um pedestre e um motorista de um veículo que passava pelo local – também prestaram depoimento nesta sexta. Ambos, de acordo com a polícia, confirmaram o que as imagens coletadas pela Dedetran já haviam deixado claro: o condutor do ônibus realmente passou o sinal vermelho.

Agora, a polícia aguarda a conclusão dos laudos da criminalística e de necropsia para concluir o inquérito e remetê-lo à Justiça.

A missa de sétimo dia em homenagem ao artista plástico Ruben Esmanhotto será realizada no domingo (18), na na Paróquia Nossa Senhora das Mercês – a Igreja dos Capuchinhos.

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