Um homem suspeito de ter assassinado um fã da cantora Taylor Swift, na praia de Copacabana - Rio de Janeiro, neste domingo (19), havia saído da prisão cerca de 12 horas antes do crime. A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) à Gazeta do Povo.
Segundo a polícia, o homem investigado foi liberado durante uma audiência de custódia, no sábado (18), após ter sido preso pelo roubo de 80 barras de chocolate em uma loja na mesma região. Ele tinha tinha seis anotações criminais — entre os crimes estão homicídio e roubo.
A polícia também informou que o homem solto na custódia agiu no crime com outros dois comparsas, sendo um com 14 anotações criminais e outro com 10 anotações criminais, como roubo, homícidio, porte de arma de fogo, lesão corporal, furto e receptação. Os dois primeiros suspeitos foram detidos pela polícia após o crime, apenas um segue foragido.
A vítima foi um jovem, de 25 anos, que morava em Minas Gerais e estava no Rio de Janeiro para participar do show da cantora Taylor Swift, que foi cancelado, devido ao calor.
Impunidade
O crime repercutiu nas redes sociais e reacendeu o debate sobre a “impunidade” no Brasil.
Para o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo-PR), o jovem “não só foi vítima das leis penais e processuais do Brasil, mas também da leniência do Poder Judiciário com o crime”.
“O mau exemplo vem de cima: quando o STF solta corruptos poderosos, juízes aqui embaixo fazem o mesmo com criminosos de rua, resultando na morte”, escreveu Dallagnol na rede X, ao repostar uma crítica feita pela escritora Glória Pérez sobre o assassinato.
De acordo com Glória Pérez, o jovem foi vítima “de um bandido reincidente que havia sido liberado 12 horas antes” e também das “leis penais brasileiras, que parecem feitas sob medidas para incentivar o crime”.
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