A polícia apresentou na tarde desta segunda-feira (14) um suspeito de participação no crime contra o aposentado Marcílio Augustinho Santana, de 63 anos, na semana passada. Santana morreu com 70% do corpo queimado após uma discussão ocorrida no Tatuquara, em Curitiba.

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Júlio Cezar Gomes, conhecido como Julião, 33 anos, foi detido em casa na sexta-feira (11). Ele é apontado pela polícia como um dos responsáveis pela morte de Santana. Além de Gomes, Marcilene Soares, de 41 anos, também teria participado do crime. A polícia investiga ainda a ação de um adolescente de 14 anos que, segundo Gomes, teria ajudado a imobilizar a vítima.

Suspeita no caso, Marcilene teria sido levada ao Litoral do estado após ser colocada à força no porta-malas de um veículo. A polícia foi acionada para fazer as buscas pela mulher em Antonina, no Litoral, e encontrou Marcilene internada no Hospital Regional em Paranaguá com diversos ferimentos.

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A suspeita da polícia é que três dos filhos de Santana tenham relação com o desaparecimento e com as agressões contra a mulher. Ouvidos na sexta-feira, Marcílio Augustinho Santana Júnior, 23 anos, Douglas Cunha Pontes, 29 anos, e Marcele Cunha Pontes de Moura, 25 anos, teriam confessado que sequestraram Marcilene. Eles teriam jogado pedras contra a mulher e fizeram perfurações no corpo dela com uma faca de cozinha. Os jovens serão indiciados por sequestro e tentativa de homicídio, mas vão responder em liberdade.

Gomes teve a prisão temporária decretada e poderá responder por homicídio duplamente qualificado pelo emprego de meio cruel e por não ter oferecido possibilidade de defesa para a vítima. Em depoimento, ele negou participação no crime.

Marcilene deverá ser ouvida até sexta-feira (18), quando deverá receber alta do hospital.

Crime

O professor estadual aposentado Marcílio Augustinho Santana, de 63 anos, teve o corpo incendiado após uma discussão ocorrida na quarta-feira (9), no bairro Tatuquara, em Curitiba. Ele foi internado em estado grave no Hospital Evangélico, mas morreu após ter 70% do corpo queimado.

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O crime ocorreu por volta das 20 horas em um terreno da Rua Milton Carlos, local reconhecido como ponto de consumo de drogas. Santana seria usuário de drogas há 20 anos. Ele foi queimado porque estaria com o dinheiro da aposentadoria no dia do crime e se recusou a entregar aos demais usuários de crack.