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Matheus de Ávila Silveira, de 23 anos, é o único suspeito de matar a criança indígena e está detido em isolamento na unidade prisional da cidade. Os agentes contam que ele arranca a própria pele. A autoflagelação também ocorria na delegacia, onde tentou suicídio por asfixia, engolindo a espuma do colchão.

O delegado Rafael Giordani informa que não há dúvidas sobre a autoria do crime. Além dos vídeos da rodoviária e do Ministério do Trabalho, que fica na frente do local do crime, foram aprendidas na casa de Silveira roupas idênticas às usadas pelo homem que degolou a criança. O objetivo da investigação agora é entender as circunstâncias do crime.

Silveira integrava um grupo de jovens que se afirmava satânico. Na sua página do Facebook, postava imagens macabras e demonstrava gosto excessivo por medicamentos, drogas e bebidas. A polícia pretende descobrir se o assassinato tem relação com algum ritual.

Crime

O menino da tribo Caingangue, de 2 anos, foi degolado na rodoviária da cidade de Imbituba, cidade do litoral sul de Santa Catarina no dia 30 de dezembro. O suspeito, foi preso dois dias depois e encaminhado para o presídio de Tubarão após confessar o crime. Ele degolou o menino ao atacá-lo no colo da mãe.

Os pais da criança e os três filhos haviam desembarcado no dia 26 de dezembro em Imbituba para vender artesanato, uma tradição Caingangue. Vieram da aldeia Condá, em Chapecó, no oeste catarinense.

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