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Rio – A polícia encontrou alguns panfletos de uma cooperativa de vigilância que podem indicar que o ex-policial militar Anderson de Souza – acusado de matar o milionário Renné Senna e preso sexta-feira após apresentar-se na Delegacia de Homicídios – é o chefe da milícia que controla uma favela na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. O material foi encontrado na casa do ex-PM, que também trabalhou como segurança do milionário e da viúva Adriana Almeida, com quem teria tido um caso.

A Delegacia de Homicídios está investigando a informação de que Anderson e o policial militar Ronaldo Amaral de Oliveira, o China, que também era ex-segurança de Renné, sejam de uma milícia que age na Favela do Barbante, na Ilha do Governador.

Documento

Os documentos encontrados ofereciam segurança para moradores em troca de uma taxa mensal de R$ 30 e para contratação do serviço de segurança, o papel indicava o contato do ex-PM.

Os panfletos informam ainda que a cooperativa já presta serviços de segurança em algumas ruas da Ilha do Governador como a Estrada do Galeão. A mesma via dá acesso a Estrada das Canárias, onde o PM Davi Vilhena foi assassinado. Anderson negou estar envolvido nos dois casos investigados pela DH.

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