Um suspeito de ter envolvimento com a morte do policial federal Edson Martins Matsunaga foi morto em confronto com a Polícia Federal e com a Polícia Militar , na noite de sábado (9). Outro suspeito foi baleado e acabou preso na manhã deste domingo (10). O policial federal foi morto ao tentar impedir um assalto a uma casa lotérica, no Centro de Curitiba, no dia 4 de outubro.
Outras quatro pessoas que estavam na chácara também foram presas no sábado. A PM não soube informar se elas estavam envolvidas no assalto à lotérica.
De acordo com a Polícia Militar, os dois homens estavam escondidos em uma chácara localizada na Estrada do Passo Amarelo, em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba. A Polícia Federal (PF) investiga a morte do policial e recebeu informações de que os homens estavam na região metropolitana. A Força Samurai, da Polícia Militar, também foi até o local para dar apoio à operação da PF.
Houve troca de tiros entre os policiais e os suspeitos na noite de sábado. Um homem foi morto no confronto, por volta das 22h30. O segundo suspeito foi alvejado com tiros nas costas, nádegas, ombro e tornozelo e tinha conseguido fugir para um matagal.
O fugitivo, de 26 anos, continuou a ser procurado pela PF neste domingo e foi preso por volta das 10h25, segundo a Polícia Militar.
Crime na lotérica
O agente da Polícia Federal (PF) Edson Martins Matsunaga, 45 anos, foi baleado em uma troca de tiros com os suspeitos que assaltavam uma lotérica e morreu a caminho do hospital, por volta das 19h30 de segunda-feira (4). O policial tentou impedir a fuga dos assaltantes. Matsunaga trabalhava na PF há 27 anos. A sede da PF fica ao lado da lotérica, na Rua Doutor Muricy.
Um dos suspeitos tinha sido preso na segunda-feira. O homem detido era estudante de Direito e estava foragido da Colônia Penal Agrícola. Os outros dois bandidos tinham conseguido fugir em um carro. Eles levaram o dinheiro roubado da lotérica.
