Um homem que sequestrou uma menina de 6 anos no Passeio Público, em Curitiba, no dia 23 de outubro, também é suspeito de ter feito outras duas vítimas. Nesta segunda-feira (31), o Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) divulgou imagens de câmeras de segurança que mostram que nos três casos o sequestrador é muito parecido. O suspeito permanece foragido e a polícia conta com denúncias anônimas para encontrá-lo. "Pelos vídeos, dá para ver que o porte físico é igual. Acreditamos que se trata da mesma pessoa", definiu a delegada Ana Cláudia Machado, do Sicride.
Uma das imagens foi gravada pelo circuito de segurança de um supermercado no Centro de Curitiba, na tarde em que a menina foi sequestrada (fotos). As gravações mostram o suspeito andando ao lado da criança, pegando refrigerante e outros produtos das prateleiras. O homem não toca na menina, exceto na saída do mercado, quando ele faz um afago na cabeça da garota. A vítima foi abandonada pelo suspeito na manhã do dia seguinte, próximo a uma escola de Pinhais, na região metropolitana.
Gravações
As outras gravações são de outros dois casos. Um deles ocorreu em agosto deste ano, quando uma menina de 4 anos foi sequestrada no cruzamento das ruas XV de Novembro e Monsenhor Celso. A imagem mostra o suspeito caminhando com a criança, que foi deixada por ele horas depois no bairro Santa Felicidade. Em outubro do ano passado, uma garota de 8 anos também foi vítima de um sequestro.
Gravações de uma galeria no Centro da capital mostram o homem conversando com ela. Em pouco mais de 40 segundos, ele convence a criança a segui-lo. A menina foi abandonada, posteriormente, em Campo Largo, na região metropolitana. "Como o intervalo entre os casos é muito grande, acreditamos que deve haver outras vítimas, outras crianças que tenham sido seqüestradas por essa pessoa", disse Ana Cláudia.
Outro elemento que leva a polícia a acreditar que os casos estejam relacionados é o modo de abordagem do sequestrador. Segundo a delegada, nas três ocorrências o homem disse às vítimas que as levaria para conhecer a apresentadora Xuxa. Outro fato recorrente é o fato de o suspeito levar as crianças a parques da capital, sempre de ônibus.
De acordo com a delegada, não há indícios de que tenha havido conjunção carnal (penetração) em algum dos casos. Apesar disso, Ana Cláudia aponta que tem havido uma evolução nos casos. "No primeiro, ele (suspeitou) ficou com a vítima por algumas horas. No segundo caso, ele permaneceu um pouco mais com a criança, além de ter levantado a blusinha dela e de ter tentado beijá-lo. No terceiro caso, ele chegou a levar a menina para casa e passar a noite com ela", observou a delegada.
Informações
Com a divulgação das imagens, a polícia espera que a sociedade contribua com informações que ajudem na identificação do suspeito. "Não é preciso ter certeza. Basta uma suspeita, porque todas as informações serão checadas e investigadas", disse a delegada. O telefone do Sicride é (41) 3224-6822. As denúncias podem ser feitas anonimamente.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião