Em depoimento na 24ª DP (Piedade), o professor de inglês suspeito de ter provocado o atropelamento que causou a morte de um bebê no Méier, na Zona Norte do Rio, disse que na ocasião estava a 45 km/h, de acordo com o site G1. O delegado Ronaldo de Oliveira teria informado que o suspeito de ter provocado o acidente afirmou que a velocidade era compatível com a via. O atropelamento ocorreu no cruzamento entre as ruas Padre Hidelfonso Penalba e Coração de Maria, no último dia 14, quando um carro bateu em outro, que perdeu o controle e atingiu a mãe e a criança, que estava em um carrinho de bebê. Eles estavam na calçada, quando voltavam da creche para casa. A mãe, Renata Cibelli, ficou ferida.
Segundo o delegado, o suspeito disse que um carro entrou de repente em sua frente e ele tentou frear, mas não conseguiu evitar a batida devido ao chão molhado pela chuva. O professor teria chamado socorro para as vítimas. No depoimento, segundo o delegado, o suspeito se colocou à disposição das autoridades para outros esclarecimentos.
As investigações da polícia apontam que o professor teria atingido uma outra motorista, uma policial civil, que perdeu o controle e invadiu a calçada, atropelando a mãe e o filho. Ainda de acordo com os agentes, a motorista do outro automóvel nada sofreu. O delegado espera ouvir a mãe do bebê no início de outubro. Ela já teve alta do hospital.
O professor de inglês já havia sido convocado para comparecer à delegacia, mas o depoimento foi remarcado depois que a defesa apresentou um atestado alegando que ele estava sob cuidados médicos.
Ronaldo de Oliveira informou que tanto o professor quanto a policial civil poderão responder por homicídio. O delegado vai aguardar o laudo pericial do local. Ele pretende também fazer um perfil dos dois motoristas através do levantamento das multas e infrações cometidas no trânsito.
O corpo da criança de 1 ano e 8 meses foi enterrado Cemitério de Irajá, no subúrbio. Renata Cibelli havia dito que "mesmo que pudesse" não iria no enterro do filho. De acordo com a cunhada dela, Claudia Alves Cibelli, a mãe recebeu a notícia da morte do filho na manhã do dia seguinte à tragédia, com o apoio de psicólogas, no Hospital Municipal Salgado Filho, onde esteve internada.
Após prestar depoimento, a policial civil envolvida no acidente disse, chorando, que "tudo foi uma fatalidade". A mulher contou que estava voltando para casa, quando sentiu um choque na traseira do carro e perdeu o controle.
Também já prestou depoimento a principal testemunha do caso, segundo a polícia. O técnico em refrigeração José Ferreira Nunes contou que seguia pela Rua Coração de Maria, quando o carro conduzido pelo professor fez uma manobra brusca e atingiu o carro da policial.
Segundo o delegado, o professor ligou pedindo socorro para as vítimas. Os advogados dele também estiveram na delegacia. Eles disseram que o homem está muito abalado e que mora perto do local do acidente.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora