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Produtos eram vendidos em bar, onde também funcionava uma quadra poliesportiva | Rodrigo Batista/Gazeta do Povo
Produtos eram vendidos em bar, onde também funcionava uma quadra poliesportiva| Foto: Rodrigo Batista/Gazeta do Povo

O proprietário de um bar localizado no bairro Xaxim, em Curitiba, foi detido nesta terça-feira (15), suspeito de vender produtos ilícitos, como anabolizantes. Uma denúncia anônima levou policiais da Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde (Decrisa) ao estabelecimento do suspeito, que não tinha passagens pela polícia. O suspeito, Sandro Luiz de Oliveira, 33 anos, foi autuado por três crimes, entre eles o tráfico de drogas.

A Polícia tinha um mandado de busca e apreensão para realizar no estabelecimento do suspeito, após investigação instaurada. No local foram apreendidos vários produtos de origem ilegal, em especial anabolizantes, entre eles alguns utilizados na veterinária. Também foram encontrados vários suplementos alimentares.

Segundo a delegada Araci Costa Vargas, da Decrisa, os produtos eram comprados no Paraguai para depois serem comercializados no estabelecimento. "Faz algum tempo que ele tem esse comércio. Havia uma gama de movimentação grande no local, com público para isso. Era um bar bem estruturado", conta.

Os produtos não eram vendidos de forma exposta, mas o suspeito, segundo a delegada, já tinha seus clientes. "Não era um comércio aberto. Quando chegamos lá não encontramos nada exposto, mas ele tinha sua freguesia".

Parte da venda era realizada por meio de um perfil no Facebook. A princípio, de acordo com Araci, o suspeito não teria nenhum outro sócio ou pessoa relacionada com esse tipo de venda. O homem foi autuado por três crimes: tráfico de substância entorpecente, tráfico de drogas e porte ilegal de munições. Caso seja condenado pelas três infrações, o suspeito poderá pegar até 33 anos de reclusão.

O estabelecimento, segundo a delegada, continua funcionando, já que o inquérito foi aberto contra a prática ilegal de venda de anabolizantes supostamente realizada contra o proprietário. A investigação, diz a delegada, não recai sobre o funcionamento do bar.

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