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Um dos assaltantes mortos em confronto com a Polícia Militar, no bairro Pinheirinho, em Curitiba - após um assalto em uma lotérica -, na quinta-feira (29), chegou a ser preso por suspeita de participar de um assalto a um posto de combustíveis. O caso ocorreu em 2007 e grávida foi baleada.

Meses depois do assalto de 2007, a polícia descobriu que Patrícia Cabral da Silva – que era funcionária do posto – havia forjado a situação. A intenção dela era conseguir uma indenização por ter sido baleada na barriga. O tiro atingiu a mulher de raspão.

De acordo com o titular da Delegacia de Homicídios, Rubens Recalcatti, o assaltante morto tinha sido identificado inicialmente como Anderson, mas a polícia descobriu que o documento era falso e que o nome verdadeiro era Tiago dos Santos Florão.

Mesmo depois de ter sido inocentado no caso do assalto ao posto, Florão seguiu preso por causa de outros crimes.

O delegado afirmou que Florão utilizava nome falso porque era foragido da Colônia Penal Agrícola.

Assalto no Pinheirinho

Três suspeitos de terem assaltado uma casa lotérica no bairro Pinheirinho, em Curitiba, morreram em confronto com equipes da Polícia Militar (PM) na manhã de quinta-feira (29). De acordo com informações da PM, três dos assaltantes estavam armados. Um malote que havia sido levado da lotérica foi recuperado na ação. O quarto suspeito fugiu.

O estabelecimento, que fica na Rua Nicola Pellanda, ao lado de um supermercado, foi invadido por volta das 10h30. Num primeiro momento, os suspeitos fugiram em um automóvel e em uma motocicleta, levando um malote com R$ 3 mil em espécie.

A PM foi acionada e viaturas do 13º Batalhão da PM passaram a perseguir os assaltantes. Três deles, que estavam no carro, foram interceptados no cruzamento da Rua Londrina com Rua Açai, no Sítio Cercado. Segundo a PM, os suspeitos atiraram contra os policiais, que revidaram. O trio foi atingido, socorrido e encaminhado ao Hospital do Trabalhador.

De acordo com a assessoria de imprensa da PM, os três suspeitos foram levados com vida ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. O outro envolvido fugiu em uma moto.

Inquérito

Durante a tarde de quinta-feira (29), os seis policiais envolvidos no confronto, entre eles policiais do serviço reservado, foram ouvidos no 10.º Distrito Policial, no Sítio Cercado. Conforme o delegado Francisco Alberto Caricatti, uma viatura da Polícia Civil passava no local e presenciou a perseguição. O carro foi abandonado na esquina da Rua Londrina e os três homens chegaram a entrar em uma garagem de uma casa.

No local, foram apreendidos três armas, uma pistola e dois revólveres 38, além do malote roubado com R$ 3 mil. Imagens do circuito interno da lotérica foram cedidas para investigação. Uma das funcionárias ouvidas relatou que o estabelecimento foi assaltado pela segunda vez, em dois anos.

Quanto à atuação da PM, o próximo passo será abrir um Inquérito Policial Militar (IPM) e os seis policiais envolvidos do batalhão deverão ser submetidos a exames psicológicos para ver quando poderão retornar ao trabalho. O IPM leva 60 dias para ser avaliado. "As armas dos policiais foram recolhidas e ficarão afastados até o resultado do laudo médico", informa o comandante do 13.º Batalhão da Polícia Militar, cel. Sussumo Ota.

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