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A TAP negou que tenha ocorrido apagão no voo 191, vindo de Lisboa na manhã do último domingo (31). Segundo a empresa, não houve registro de pane, apagão ou que a aeronave tenha passado por turbulência intensa e a viagem ocorreu dentro do normal. "Temos apenas o apontamento que alguns monitores de entretenimento de bordo estavam desconectados do sistema e houve a necessidade de reiniciar a programação para que a todos ficassem conectados. E após o religamento levaram alguns minutos para que a programação voltasse a ativa", diz nota encaminhada pela companhia.

O problema foi percebido por passageiros do voo como um apagão e relatado ao site de notícias O Globo pelo casal de advogados gaúchos Leonardo Coppola Napp, 29 anos, e Andressa.

Segundo o advogado, ainda sobre o Oceano Atlântico, em algum ponto do mar rumo a Fortaleza, todas as luzes do avião se apagaram. Pouco antes, a aeronave havia passado por uma turbulência de intensidade média. O apagão, segundo ele, durou entre uma hora e uma hora e meia.

"Foi um susto. Nunca tinha visto um negócio destes e estou acostumado a viajar de avião desde criança. Por mais de uma hora a tripulação tentou religar o sistema computadorizado que controla os monitores de tevê a bordo e não conseguiu. As luzes também não se acenderam e ninguém deu explicações", disse o advogado.

Napp afirma que a preocupação é maior porque o Airbus é um avião totalmente computadorizado.

"Parecia que o sistema tinha entrado em pane. As luzes usadas para chamar os comissários se acenderam todas ao mesmo tempo. Ficou um silêncio absoluto e todo mundo ficou apreensivo", conta.

O advogado afirmou que o incidente ocorreu na área onde desapareceu o voo 447.

"O curioso é que o incidente ocorreu perto da área onde o avião da Air France desapareceu e com o mesmo modelo de aeronave, um Airbus 330", diz Napp, que mora em Porto Alegre.

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