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Curitiba

Tarifa de ônibus sobe para R$ 1,90 na segunda-feira

Quem pegar o ônibus a partir das 5h40 de segunda-feira (23) em Curitiba vai pagar R$ 1,90 a passagem. A prefeitura da cidade confirmou o aumento de 10 centavos na tarifa do transporte público na manhã desta sexta-feira (20), após uma reunião entre o prefeito de Curitiba, Beto Richa, o presidente da Urbs, Paulo Schmidt, e técnicos da Urbs.

O aumento também atinge os ônibus que fazem parte da RIT (Rede Integrada de Transporte) da região metropolitana, que têm os preços definidos pela Urbs. As tarifas "domingueira" - para os ônibus pegos no domingo - e do Circular Centro continuam custando R$ 1.

O novo valor da tarifa chegou a ser questionado pela Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), órgão ligado ao governo estadual, que gerencia o transporte coletivo na região metropolitana de Curitiba, junto com a Urbs, e define o valor cobrado da tarifa dos ônibus que não fazem parte da RIT.

"A definição da tarifa no âmbito da RIT é de responsabilidade do prefeito (de Curitiba), falei com o secretário estadual de desenvolvimento urbano, Forte Netto. Havia o entendimento na Comec que esse aumento da tarifa iria desintegrar a RIT, mas é justamente o contrário. O aumento da tarifa vai tentar manter essa integração. Isso foi esclarecido e não deve haver problema com o governo do estado. O governo deve estar analisando o aumento da tarifa na rede não integrada de transporte", explicou o presidente da Urbs.

A reportagem da Gazeta do Povo Online procurou presidente da Comec, Alcidino Bittencourt Pereira, para comentar sobre o aumento da tarifa e a posição oficial da Comec, mas não conseguiu contato. Pereira viajou na manhã desta sexta-feira para Brasília, onde participa de uma reunião com o Ministério das Cidades. O presidente da Comec também responde pelo transporte da região metropolitana e deve retornar para Curitiba somente na segunda-feira (23).

De volta aos R$ 1,90

A tarifa de R$ 1,90 foi cobrada em Curitiba no período de abril de 2004 a junho de 2005. "Com uma revisão nas planilhas de custo foi possível reduzir o preço da tarifa na época (para R$ 1,80). Depois desse período houve um aumento do diesel, reajuste do salário dos trabalhadores e os custos com a frota também subiram. No ano passado foram comprados 295 novos ônibus, a maioria biarticulados que têm um custo mais elevado. Esse ano foram mais 194 ônibus novos. Isso nos obriga a aumentar a tarifa, para garantir a entrada desses novos ônibus e para a manutenção da rede integrada", definiu Schmidt.

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