A tarifa na praça de pedágio de Carambeí na PR-161, por exemplo, vai subir para R$ 7,60: reajuste anual previsto em contrato| Foto: Josué Teixeira/ Gazeta do Povo

Também na BR-101

Quem for ao litoral pela BR-101 também sentirá no bolso uma diferença no preço do pedágio. A partir desta quinta-feira, a tarifa básica nas praças de Guaruva e Araquari, ambas em Santa Catarina, passa de R$ 1,30 para R$ 1,50. Uma decisão judicial autorizou o reajuste, suspenso desde o ano passado, em função do questionamento pelo Ministério Público sobre o cumprimento do contrato de obras e serviços. Os demais postos de cobrança na ligação entre Curitiba e Florianópolis já praticavam a tarifa básica de R$ 1,50. O trecho é administrado pela concessionária Autopista Litoral Sul, no sistema federal de concessão de rodovias.

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Confira o porcentual de aumento das 27 praças de pedágio do Paraná

Descer a Serra do Mar, pela BR-277, a partir deste fim de semana, vai custar ao motorista de um carro de passeio R$ 14,60 em pedágio. Até sexta-feira, o valor fica em R$ 13,90. Caso o destino seja Guaratuba, o valor a mais desembolsado por causa do reajuste anual do pedágio pode ser compensado com a redução na tarifa do ferryboat – que passa de R$ 5,90 para R$ 4,80 (confira matéria).

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A partir da zero hora de sábado, o valor que cada usuário desembolsa nas praças de pedágio do sistema paranaense de concessões de rodovias vai aumentar, em média, 4,7%. O reajuste foi anunciado ontem pelo governo estadual, que analisou a solicitação de aumento enviada pelas seis concessionárias responsáveis por administrar 2,5 mil quilômetros de rodovias no Paraná.

O porcentual oscila em cada uma das 27 praças de pedágio. O menor reajuste é de 3,66% e o maior ficou em 6,06%. Há variações também em função de arredondamento de valor – para facilitar o troco. O trajeto entre Curitiba e Ponta Grossa, somados os dois postos de cobrança, passará de R$ 14,80 para R$ 15,60 (para automóveis).

O porcentual aprovado é inferior à inflação dos últimos 12 meses, aferida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 5,99%. Contudo, o reajuste do pedágio no Paraná não está vinculado diretamente à inflação. A fórmula de aumento é baseada numa combinação de diversos índices de variação de preços de obras e serviços voltados a rodovias.

Sem conflito

Em 2012, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) autorizou a alteração nas tarifas – assim como aconteceu no ano passado e diferentemente do que ocorreu nos oito anos anteriores, quando a questão foi decidida no Judiciário. "O reajuste anual é um direito líquido e certo das concessionárias, presente nos contratos, não tem o que discutir. Todas as vezes em que o governo tentou impedir perdeu na Justiça", comentou o diretor-geral do DER, Paulo Milani.

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Governo e concessionárias estão em negociação, oficialmente, desde maio de 2011, para revisar os contratos de pedágio no Paraná, numa tentativa de avaliar se é possível reduzir tarifas e incluir obras. Enquanto as tratativas persistem, está suspenso o trâmite de 140 ações judiciais que questionam diversos aspectos dos contratos de concessão.

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