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Mesmo sem sofrer correção, a tarifa mais alta entre as 27 praças de pedágio do Paraná continua sendo a cobrada entre Curitiba e Paranaguá. Quem percorre a BR-277 com um carro de passeio desembolsa hoje R$ 10,60, valor que pode subir para R$ 10,90, se a correção for autorizada pela Justiça.

Apesar da ausência de reajuste ser temporária, na opinião do presidente do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do Litoral (Sindilitoral), José Carlos Chicarelli, o fato deve ser comemorado. Ele informa que, desde a semana passada, em parceria com a Associação Industrial e Comercial de Matinhos (Acima), está sendo negociada com as prefeituras da região uma redução da carga tributária para a concessionária que opera no trecho.

"Tivemos uma reunião com a Ecovia para solicitar que não houvesse aumento neste ano. Foi apontado que os impostos pagos ao município são o que mais onera a tarifa", diz. Para Chicarelli, a alta taxa do pedágio é um dos fatores que têm influenciado negativamente o desenvolvimento do turismo no litoral do estado. "É preciso também mais ações do governo e maior envolvimento do comércio", diz. O presidente do Sindilitoral ainda informou que neste ano alguns estabelecimentos farão promoções para reembolsar ao cliente o valor pago pelo pedágio.

Contra

Uma comitiva paranaense do Fórum Popular Contra o Pedágio participa na quarta e quinta-feira da próxima semana, dias 8 e 9, do 2.º Fórum Nacional Contra o Pedágio, que será realizado em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.

Para Acir Mezzadri, que coordena o fórum no Paraná, a indignação contra o pedágio é de toda a sociedade. "Os aumentos concedidos estão fora de sintonia com inflação e a situação econômica vivida no país", diz. Mezzadri ressalta que as entidades que compõem o fórum acreditam que os impostos do Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e das demais taxas cobradas dos usuários são suficientes para manter as rodovias do país. (TD)

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