De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo caiu a 7% da população de 15 anos ou mais em 2022.
A queda segue uma tendência registrada desde 1940, quando menos da metade (44%) da população de 15 ou mais era alfabetizada. Em 2010, a taxa de analfabetismo para a mesma faixa etária era de 9,6%.
“Em 2022, havia, no país, 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Ou seja, a taxa de alfabetização foi 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi 7,0% deste contingente populacional”, diz o comunicado do IBGE.
A pesquisa ainda revelou que os grupos de idade de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos tinham as menores taxas de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%).
Apesar da constatação, o grupo de idosos teve a maior queda na taxa de analfabetismo em duas décadas, passando de 38,0% em 2000, para 29,4% em 2010 e 20,3% em 2022, o que representa uma queda de 46,7%.
Segundo o levantamento, “os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%), mais de quatro vezes a taxa dos 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%)”.
A região Nordeste manteve baixa a taxa de alfabetização, passando de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. No Sul e Sudeste as taxas de alfabetização estão acima de 96%.
No total, a taxa de analfabetismo do Nordeste (14,2%) permaneceu o dobro da média nacional (7,0%).
“Por unidade da federação, as maiores taxas de alfabetização foram registradas em Santa Catarina (97,3%) e no Distrito Federal (97,2%), e as menores, em Alagoas (82,3%) e no Piauí (com 82,8%)”, diz outro trecho do levantamento.
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