Um levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgado nesta quarta-feira (16) mostrou que a taxa de mortes em acidentes aéreos no Brasil é quatro vezes maior do que a média mundial.
O relatório ainda traz o impacto dos acidentes aéreos da Gol, em 2006, e da TAM, em 2007.
De 2000 a 2008, foram 900 mortes, incluindo acidentes com helicópteros, voos comerciais e aviões particulares. Uma média de 24 mortes por ano.
Se forem considerados só os aviões de rotas comerciais, a taxa de acidentes com vítimas fatais no Brasil é de 1,76 para cada um milhão de voos. Quatro vezes maior que a média mundial, de 0,4.
O índice é ainda menor nos Estados Unidos (0,26), na China (0,36) e na maioria dos países da Europa(0,39). O pior índice é o da África: quase 5 (4,96) acidentes fatais para cada um milhão de voos.
Mas o relatório da Anac destaca que no ano passado já houve uma melhora no sistema. Foram dois acidentes envolvendo aviões comerciais e nenhuma morte.
A Anac fez o relatório para atender exigências internacionais. Mostrar aos parceiros da aviação brasileira o risco real de se voar no país.
A meta da Anac é reduzir ao menos pela metade a média de acidentes com vítimas fatais nos próximos quatro anos.
Para isso, a partir do ano que vem, as companhias aéreas terão de seguir novas regras de fiscalização e adotar medidas extras de segurança que estão sendo preparadas pela Anac.
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