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Um taxista foi assassinado na garagem de sua residência, em Curitiba, na noite de terça-feira (14). O crime ocorreu no bairro Pilarzinho, por volta das 22 horas. A vítima – identificada como Justino Walter Mikosz – foi atingida por cinco disparos no rosto e morreu no local.

De acordo com a delegada Maritza Haisi, da Delegacia de Homicídios (DH), testemunhas ouvidas pelos investigadores contaram que Mikosz estacionou o taxi na garagem e foi morto antes que pudesse descer do veículo. O taxista morava com um irmão, que apresenta deficiências provocadas por um derrame e que não pôde prestar depoimento. No local, foram encontradas cápsulas de projéteis calibre .40, de uso restrito de forças policiais.

Vizinhos do local apontaram que, após ouvirem o barulho dos disparos, viram dois homens fugindo. Os suspeitos usavam tocas, de acordo com o depoimento das testemunhas, e usaram um veículo na fuga.

A polícia apurou que Mikosz já tinha sido condenado por tráfico de drogas e havia suspeitas de que ele tivesse desentendimento com um traficante do bairro. "Por isso, a principal hipótese é que o crime tenha sido uma execução, um acerto de contas", disse a delegada.

Prisões

Nesta quarta-feira (15), chegou à DH a informação de que dois homens haviam sido presos pela Polícia Militar (PM), em Curitiba, por porte ilegal de arma de fogo. Eles estavam em um carro branco e carregavam uma pistola .40 (compatível com a arma de onde partiram os disparos que mataram o taxista). De acordo com a delegada, a polícia vai aprofundar as investigações para descobrir se os suspeitos têm relação com o homicídio.

"Dentre outras coisas, vamos solicitar o exame pericial da arma, para saber se os tiros partiram da arma apreendida com o suspeito", informou a delegada.

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