O número de professores desviados das salas de aula de escolas públicas de ensino médio do país para trabalhos administrativos e por afastamento é maior que o déficit de docentes com formação específica nesse ciclo de ensino. É o que aponta um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União), feito com o apoio de tribunais de contas de 25 estados e Distrito Federal.
O trabalho aponta para uma série de problemas que levam ao mau desempenho das escolas públicas em geral, entre eles o subfinanciamento do setor. Segundo o dado do órgão, o país gasta pouco mais de 1/4 do que a média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico no ensino médio.
Segundo o TCU, há carência de 32 mil professores com formação específica nas 12 disciplinas obrigatórias do ensino médio, num quadro que tem no total cerca de 400 mil docentes.
O estudo indica que há 40 mil professores em atividade administrativa, além de outros 5 mil cedidos a órgãos fora do sistema educacional e outros 16 mil afastados. Para o TCU, uma melhor organização dos estados e do governo federal poderia melhorar a gestão desse problema.
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