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Com a missão de vistoriar o andamento e a legalidade das obras da Operação Tapa-Buracos no Paraná, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes apurou ontem que as reformas das estradas federais no estado têm os mesmos problemas já foram verificados em outras regiões do país. "No Paraná, existe uma precariedade na fiscalização por parte do Dnit [Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes], a medição dos buracos não foi feita. Faltam contratos nas obras dos trechos fiscalizados e não houve um planejamento por parte da União", afirma Nardes. "O governo federal já está alertado sobre a falta de contratos há mais de 45 dias", completa.

Desde o dia 9 de janeiro, 15 mil quilômetros de rodovias federais passam por uma grande reforma. No Paraná, o investimento chega a R$ 29 milhões para a restauração de 653,3 quilômetros em 11 trechos das BRs. No pacote de obras ainda está o reparo da Ponte Manoel Ribas, em União da Vitória, que apresentou orçamento superfaturado. "É preocupante que o pedido de reforma da ponte foi feito em julho de 2004 e só agora isso está acontecendo", conta o ministro. De acordo com Nardes, obras sem planejamento e emergenciais podem custar até três vezes mais.

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