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 | Arquivo pessoal/Abel Domingues
| Foto: Arquivo pessoal/Abel Domingues

Pai e filho, Abel e Gabriel Domingues viajam pelas comunidades carentes do Paraná e do Brasil. Na bagagem da velha bicicleta tem um palco, uma caixa de som, 200 bonecos e um sem-número de sonhos. O projeto Cabeça de Coco Teatro de Bonecos ganhou o nome da fruta que faz a vez de cabeça para os fantoches, todos feitos à mão. Com um veículo sustentável e histórias divertidas, os dois buscam mostrar às crianças(muitas vezes oriundas de famílias com baixa renda) que os bens materiais não são pré-requisito para a alegria. A própria plateia é a prova disso. As risadas animadas da garotada enchem o coração dos Domingues de alegria. "A partir do momento que chega um maluco sonhador com o seu filho mostrando lixo transformado em arte, eles veem que também podem fazer a mesma coisa", desabafa. Fundado há dez anos, quando Gabriel tinha apenas cinco anos, os bonecos Cabeça de Coco venceram, na última quarta-feira (11), o 8.º Prêmio Ozires Silva de Sustentabilidade, na categoria Social.

Voluntariado

Com uma série de prêmios no currículo, Abel Domingues não tem planos de expandir o "negócio" dos bonecos. Muito pelo contrário. "Não temos vínculo político, religioso, nem apoio comercial. É totalmente voluntário", diz. Sobre os custos do projeto, ele nem se importa, pois acredita que está "indo lá para receber". É o caso de um rapazinho de São José dos Pinhais, que fervia em febre em meio à plateia de 200 garotos. Ao final da apresentação a professora chamou Abel para falar com o garoto; fez uma oração e animou o pequeno. "Quando cheguei em casa, percebi que minha missão no dia era ir lá, dar um abraço naquela criancinha e ver o sorriso dela", emociona-se.

Crime animal

Uma denúncia levou a fiscalização ambiental de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, a uma égua desnutrida, abandonada no Jardim Guarituba, na última terça-feira (10). Sem condições para dar conta do bichinho, o município pediu ajuda à Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (Spac). Mas era tarde, e o animal não resistiu. Agora, a Spac busca os responsáveis pelo caso. "Muita gente vê uma situação de crueldade animal e não denuncia os responsáveis, pois acha que não vai fazer diferença. Mas aquele é só um de muitos bichos que a pessoa pode ferir. Todo mundo tem que denunciar para encontrar e punir os responsáveis de alguma forma", defende Soraya Simon, da sociedade protetora. O grupo chegou a protocolar um boletim de ocorrência na delegacia do Meio Ambiente, na quarta-feira (11). Quem tiver informações pode denunciar pelo 197 (Polícia Civil) ou (41) 8802-5232 (Spac).

Banho de gato na academia

Os alunos da Companhia Athletica, no Park Shopping Barigui, irão precisar de consciência ambiental até na hora de tomar banho na academia. Está certo que ninguém merece ficar suado depois de se exercitar. Mas a crise hídrica é séria. Para mediar a situação, a academia distribuiu cartazes e panfletos, incentivando os associados a lavar-se rapidinho, para não deixar "a água entrar em extinção". Fica aí uma dica que todos nós podemos e precisamos seguir.

Malhação online

E para quem tem um "siricutico" só de pensar em frequentar uma academia, a dica é do leitor Carlos Zanatta, que descobriu que uma versão online da malhação. A Home Fitness foi montada por um empresário curitibano que queria uma opção para se exercitar entre uma reunião de trabalho e outra. O aluno paga uma mensalidade e têm acesso a 12 aulas diárias, em horários distintos. A aula é ao vivo – o professor aparece em um monitor e, pela webcam, observa e corrige a postura dos alunos. Para mais informações acesse www.homefitness.com.br.

Maringá tem pré-vestibular

Mais uma chance para quem procura um pré-vestibular acessível, desta vez em Maringá. A Renovação Carismática Católica (RCC), da arquidiocese local, está com inscrições abertas até 17 de fevereiro. A mensalidade tem um custo de R$ 15 e a matrícula, de R$ 5. As aulas começam em 24 de fevereiro e ocorrem de segunda a sexta-feira no salão da Igreja São Francisco Xavier, na Rua Monsenhor Miguel Kimura, 36. Mais informações pelo telefone (44) 3026-8811.

Colaborou: Naiady Piva, especial para a Gazeta do Povo.

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