Em Curitiba, já estão disponíveis tratamentos de ponta, como a moderna técnica do PGD (Pre-Implantation Genetic Diagnosis ou Diagnóstico Genético Pré-Implantação). Ela permite verificar se o embrião possui alguma doença ou mutação genética, como Síndrome de Down. O especialista em fertilização, Karan Abou Saab, esclarece que, embora a técnica seja capaz de identificar o sexo do bebê, esse recurso só é utilizado quando existe a possibilidade do embrião ter alguma doença relacionada ao sexo, como a hemofilia.

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"A escolha do sexo somente pela vontade dos pais não é recomendada pelo Conselho Federal de Medicina. O PGD é aconselhado no caso de mães com mais de 40 anos, quando o risco de problemas com o embrião é maior", afirma. "Identificamos os embriões que tenham algum problema, mas os saudáveis também podem sofrer algum dano."

Para Selmo Geber, da UFMG, a questão é complexa. "Hoje ainda não temos condições de identificar características físicas como cor dos olhos. Mas, se no futuro a seleção passar a ser normal, haverá um grande problema, pois isso poderá levar à eugenia, o que não é o nosso objetivo", afirma.

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