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Técnicos do governo e da Defesa Civil de Santa Catarina apresentaram nesta quinta-feira (8) ao governo de Alagoas, em Maceió, as estratégias utilizadas para gerenciar os desastres causados pelas chuvas. Os números da tragédia catarinense de 2008 foram mostrados pelo coordenador estadual da Defesa Civil de Santa Catarina, major Emerson Emerim.

Segundo ele, a principal dificuldade enfrentada pelo governo foi a reconstrução das casas em terrenos legalizados e fora das áreas de risco. "A causa principal do nosso desastre foi o deslizamento de terras, por isso nossa maior preocupação foi reconstruir, prevenindo futuros danos", disse.

De acordo com o major, um dos pontos positivos da ação foi a implantação de defesas civis municipais atuando em parceria com a Defesa Civil estadual em cada uma das cidades catarinenses atingidas pelas chuvas. Emerim destacou ainda a criação de grupos de estudo para ajudar o governo na definição das prioridades relativas à reparação dos danos causados pelas chuvas.

Burocracia

Emerim disse que a burocracia para reconstrução das casas deve ser o maior desafio que as autoridades alagoanas irão enfrentar. Segundo ele, um ano e sete meses depois das chuvas em Santa Catarina, a maioria dos desabrigadas ainda mora em abrigos coletivos ou em casas alugadas pelas prefeituras, porque o processo para a construção de casas populares é demorado.

"Essa junção de esforços tem o propósito de auxiliar no processo de reconstrução dos municípios afetados e na ajuda às famílias, absorvendo as boas práticas aplicadas em Santa Catarina, ajustando a nossa realidade ", disse o secretário adjunto de Planejamento e do Orçamento de Alagoas (Seplan), Antonio Carlos Quintiliano.

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