Técnicos do PR e do Ministério da Agricultura estão reunidos

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Os técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) estão neste momento reunidos em Brasília com técnicos do Ministério da Agricultura. Os técnicos da Seab foram convocados às pressas, na manhã desta sexta-feira. A reunião, segundo assessoria em Brasília, começou por volta de 11h30.

O encontro reforça a idéia de que o resultado dos 2.205 exames feitos no gado de dez fazendas do Paraná, finalmente, deve ser divulgado nesta sexta-feira - depois de muita demora e expectativa.

Mas a notícia não deve agradar os paranaenses. Na manhã desta sexta, o superintendente do ministério no Paraná, Valmir Kowalewski - assim como já havia feito o vice-governador Orlando Pessuti, na quinta-feira em Cascavel (Oeste), afirmou que a tendência é que o ministério confirme novos focos de febre aftosa no estado.

"Ainda não existe nada oficial, mas a tendência deve ser essa", acredita Kowalewski.

A justificativa do ministério será a mesma adotada no caso da Fazenda Cachoeira, ou seja, sorologia positiva e vinculação epidemiológica (os animais foram trazidos de uma região contaminada, em Mato Grosso do Sul).

A resposta do Governo Estadual também será a mesma: "Discordamos dos critérios utilizados pelo ministério para decretar o foco", disse Pessuti.

A reportagem tentou entrar em contato com o diretor do Departamento e Saúde Animal do ministério, Jorge Caetano, mas ele esteve em reunião durante toda a manhã. Caetano é quem provavelmente deve anunciar o resultado dos exames - o que deve acontecer no fim da tarde desta sexta-feira.

Fazenda Cachoeira

O superintendente do ministério afirmou que a Procuradoria Geral da União está analisando a decisão judicial de Londrina - que prevê o pagamento antecipado de 50% do valor da indenização ao dono da fazenda.

"A PGU está analisando se entra ou não com um agravo instrumento para impedir o pagamento adiantado", disse Kowalewski. "O ministério não contesta a decisão, somente a ordem de depósito antes do sacrifício. Normalmente pagamos depois", esclareceu o superintendente.