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Os técnicos do Ministério da Agricultura, que compõem as comissões de avaliação e necropsia, não foram para a Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira (Norte do Paraná), para acompanhar o início do sacrifício dos 1.805 animais, com suspeita de febre aftosa - marcado para começar no início da tarde desta terça-feira.

Após notificada oficialmente da decisão do juiz federal Cléber Sanfelici Otero, da 3.ª Vara Federal de Londrina, que liberou o sacrifício, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) autorizou o sacrifício e enviou seus técnicos para acompanhar o início dos trabalhos.

Mesmo com a presença de técnicos da Seab e da comissão de necropsia, em virtude da ausência dos técnicos do ministério, o sacrifício pode não acontecer nesta terça-feira, prolongando ainda mais o impasse. Somente o pecuarista André Carioba, dono da Fazenda Cachoeira, pode, mesmo sem a presença dos técnicos, autorizar o início do sacrifício.

Porém, até pela batalha travada na justiça entre ministério e Carioba desde o início da descoberta do foco, dificilmente o pecuarista dará a autorização. Até porque cabe ao ministério pagar 50% da indenização após o sacrifício e a ausência de seus técnicos poderia gerar um entrave para o ministério.

O superintendente do ministério no Paraná, Valmir Kowalewski, foi procurado pela reportagem para esclarecer a ausência dos técnicos na fazenda. Porém a secretária de Kowalewski informou que ele estava reunido, desde o início da manhã, com técnicos do ministério. A secretária não soube informar se os técnicos que deveriam estar na fazenda são os mesmos reunidos com o superintendente.

O pecuarista André Carioba também foi procurado pela reportagem para adiantar se autorizaria ou não o sacrifício, mas não foi encontrado. Funcionários da fazenda informaram que ele está em Londrina e sem celular.

Mais informações em breve.

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