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Saúde

Tecnologia ajuda no combate aos efeitos do Sol

O tratamento e a prevenção do câncer de pele têm no desenvolvimento tecnológico um aliado importante. As mais recentes descobertas são a radiotécnica e a dermatoscopia digital. O benefício dos avanços tecnológicos aplicados aos tratamentos dermatológicos foi um dos principais debates do 61.º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que terminou ontem em Curitiba.

A radiotécnica permite a identificação do linfonodo sentinela, para tratamento de melanomas iniciais. O linfonodo sentinela é o gânglio onde as células metásticas do melanoma param antes de ir para outros órgãos por meio do sistema linfático. Por isso é chamado sentinela. A sua identificação precoce por meio da radiotécnica permite o tratamento de melanomas em fase inicial de metástase. Isso permite intervenções cirúrgicas menos drásticas e melhora a qualidade de vida do paciente, pois evita inchaços e má circulação, problemas comuns em pacientes que passaram por cirurgia para retirada de células metásticas.

A dermatoscopia digital é uma nova tecnologia que permite avaliar as pintas e fazer a identificação antecipada das que podem se tornar um câncer de pele no futuro.

"A antecipação do diagnóstico nos permite atuar com um tratamento preventivo, que evite o aparecimento do câncer de pele", afirma o dermatologista Reinaldo Tovo Filho, que coordenou o simpósio Avanços Tecnológicos em Dermatologia.

O aumento dos casos de câncer de pele é visto com preocupação pelos dermatologistas. Só no ano passado foram detectados o aparecimento de 119 mil novos casos. Apesar das campanhas maciças alertando sobre a necessidade do uso de filtro solar, 70% da população não usam nenhum tipo de proteção.

Estética

Outro assunto discutido durante o congresso foi a nova aplicação de laser no tratamento da celulite e da pele flácida, tecnologia apresentada pelo professor Rox Anderson, da Universidade de Boston e um dos que desenvolveu a técnica do laser para uso na medicina. Anderson disse que a nova tecnologia ainda está sendo testada em animais e deve estar disponível para aplicação em pacientes humanos dentro de três anos.

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