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Brasília – A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara aprovou ontem, por unanimidade, projeto que prevê a instalação de um dispositivo de segurança nos telefones celulares e fixos para ajudar a combater os falsos seqüestros. O texto, de autoria do deputado Beto Mansur (PP-SP), prevê que os proprietários dos telefones poderão acionar as companhias telefônicas assim que receberem uma ligação suspeita.

Assim que isso ocorrer, segundo o projeto, começará a chamada conferência forçada, com a gravação da conversa dele com o bandido, enquanto a empresa telefônica tentará identificar o local de onde partiu o telefonema. Para acionar as empresas, Mansur propõe que cada pessoa cadastre uma senha ou escolha uma tecla de emergência a ser pressionada durante a ligação.

"Temos de usar a tecnologia para combater esse crime. Não haveria necessidade de trocar os aparelhos, mas apenas registrar uma senha ou uma tecla de emergência", explicou Mansur. Para o deputado, o serviço extra não deveria ser pago e faria parte do pacote já oferecido por cada empresa. "Seria uma obrigação da concessionária. Se ela investe para colocar a própria imagem em nossos celulares, por que não investir em nossa segurança? É uma questão de responsabilidade social."

O projeto ainda terá um longo caminho até virar lei: passará pela Comissão de Ciência e Tecnologia e depois pela Comissão de Constituição e Justiça. Depois, será levado ao plenário da Câmara e, se for aprovado, irá para o Senado, onde enfrentará maratona semelhante.

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