As mudanças climáticas serão drásticas no futuro e poderão redesenhar o mapa agrícola brasileiro. A previsão é do agrometeorologista Eduardo Delgado Assad, chefe da Embrapa Informática Agropecuária, com sede em Campinas (SP), e foram apresentadas na semana passada, em Londrina, durante o 4.º Congresso Brasileiro de Soja, promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Segundo Assad, a principal conseqüência será a elevação da temperatura. Pelas previsões menos pessimistas, as temperaturas médias no Brasil subirão 1º C até 2020 e 5,8º C em cem anos. "Com isso, as plantas aumentarão a fotossíntese e os veranicos terão conseqüências mais danosas que os atuais", prevê o pesquisador.
Na avaliação de Assad, o aquecimento provocará mudanças na geografia agrícola brasileira. Soja e milho "subirão" para estados que hoje não produzem esses grãos. Trigo, café e laranja farão o caminho inverso, em busca das temperaturas mais amenas do Sul. Outro resultado do efeito estufa serão invernos mais curtos no Hemisfério Norte, beneficiando Europa e Estados Unidos, principalmente, que terão ampliada sua janela de plantio.
-
Fã de ditadores e crítico da Otan: quem é o líder da esquerda radical da França
-
Lira acelera regulamentação da reforma tributária de olho em capital político
-
Moraes retira sigilo do caso das joias e dá 15 dias para análise da PGR
-
Em carta ao Congresso, Biden alfineta imprensa e diz que não desistirá da reeleição
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião