Uma forte tempestade causou estragos na tarde desta segunda-feira (20) no Oeste de Santa Catarina. Em Xanxerê, rajadas de vento de 84 km/h foram registradas pelo Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Ciram). A cidade, que possui cerca de 45 mil habitantes, registrou duas mortes e pelo menos 60 pessoas feridas por causa do temporal, segundo o Corpo de Bombeiros. As vítimas foram encaminhadas ao Hospital Regional São Paulo. O número de desabrigados ainda está sendo contabilizado.
Segundo a Defesa Civil, uma das mortes foi de um homem que tentou proteger os filhos e acabou atingido por um desabamento. Os detalhes do outro óbito ainda não foram informados.
As primeiras informações indicavam que um tornado havia passado pela cidade. De acordo com o jornal Diário Catarinense, meteorologistas ainda estudam o caso e trabalham com a possibilidade de uma microexplosão, um fenômeno que consiste em ventos intensos que saem da base de uma nuvem em direção ao solo. O Ciram já havia alertado para o risco de chuva forte a moderada na região, por cauda de áreas de baixa pressão atmosférica.
Ainda de acordo com o Diário Catarinente, os bombeiros estimam que entre 30% e 40% das casas do município foram atingidas pelo temporal. Os bairros mais atingidos de Xanxerê foram Tacca, Esportes, Colatto, São Jorge, Bortolon, Pinheiro e Vila União. O Ginásio Municipal Ivo Sguissardi, o principal da região, desabou.
Em consequência do temporal, 35 cidades catarinenses registraam problemas por falta de energia elétrica. Por volta das 21h20, a estimativa da Celesc, companhia geradora de energia no estado, era de que 191 mil unidades consumidoras estavam no escuro. Em Chapecó, 83 mil unidades estão sem energia. Na sequência, aparecem Concórdia (32 mil) e Seara (6,5 mil). Xanxerê e outras cinco cidades da região são atendidas pela Cooperativa Iguaçu Energia, que informa que as 33 mil unidades consumidoras estão sem energia. A Celesc informou que os ventos derrubaram cinco torres de transmissão que saem da subestação de Xanxerê.
De acordo com as regionais da Defesa Civil do Paraná de Pato Branco e Francisco Beltrão, que ficam na região Sudoeste, não houve registro de transtornos ocasionados pela chuva. Segundo o Simepar, há possibilidade de chuvas isoladas na região.
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Chuva acompanhada de rajadas de vento, que chegara a 84 km/h, causaram mortes e estragos em Xanxerê.
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De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 40% das casas da cidade sofreram danos.
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Duas pessoas morreram na tempestade e pelo menos 120 ficaram feridas. O número de desabrigados ainda não foi contabilizado.
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Meteorologistas analisam imagens do momento da chuva para checar se há a possibilidade de um tornado ter atingido a cidade.
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Mais de 2.600 casas foram atingidas em Xanxerê.
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A situação define um tornado de grau 1 (a escala que mede a destruição de tornados vai de zero a 5).
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O meteorologista do Inmet afirma que o instituto tinha alerta de tempestade para a região atingida, mas ressalta que o tornado é um fenômeno difícil de prever.
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O temporal destelhou e partiu residências, arrancou árvores e fios elétricos e deixou as ruas da cidade de 49 mil habitantes repletas de destroços.
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A estação meteorológica da Inmet em Xanxerê -- que fica a quilômetros da área central da cidade atingida -- marcou ventos de até 84 km/h.
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De acordo com a Defesa Civil, sete bairros estavam no caminho do tornado, que deixou um rastro de destruição.
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O vento atingiu outras 12 cidades com menor impacto.
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O vento atingiu outras 12 cidades com menor impacto.
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Os ventos derrubaram cinco torres de transmissão que saem da subestação de Xanxerê, deixando 14 cidades próximas sem luz.
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Duas pessoas morreram na tempestade e pelo menos 120 ficaram feridas. O número de desabrigados ainda não foi contabilizado.
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Chuva acompanhada de rajadas de vento, que chegara a 84 km/h, causaram mortes e estragos em Xanxerê.
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Meteorologistas analisam imagens do momento da chuva para checar se há a possibilidade de um tornado ter atingido a cidade.
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Mais de 2.600 casas foram atingidas em Xanxerê.
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O meteorologista do Inmet afirma que o instituto tinha alerta de tempestade para a região atingida, mas ressalta que o tornado é um fenômeno difícil de prever.
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A situação define um tornado de grau 1 (a escala que mede a destruição de tornados vai de zero a 5).
