Reconstru­ção da ponte sobre o Rio Sagrado, na BR-277, em Morretes, deixa o tráfego em meia pista: concessio­nária promete entregar a obra até 10 de dezembro| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Reforma no ferryboat traz conforto, mas não evita filas

Atravessar a Baía de Gua­ra­tuba deve ser mais confortável neste ano. Isso porque as balsas e os ferryboats usados pela Concessionária da Travessia de Guaratuba (CTG) passaram por uma boa recauchutagem. As duas balsas – Rainha de Guaratuba e Sônica – foram reformadas e modernizadas, ganhando mais espaço para a permanência de usuários.

Dois dos ferryboats tiveram a capacidade ampliada – de 38 para 50 veículos. Essa ampliação, chamada de jumborização, foi feita nas em­bar­cações Piquiri e Gua­ra­gua­çu. O terceiro ferryboat, Nhun­diaquara, seguirá operando, mas a reforma nele só será feita depois do carnaval.

A concessionária ainda reformou os flutuantes (atraca­douros) dos terminais de Gua­ra­tuba e Prainha. Outras três pon­tes também receberam reparos. De acordo com o De­par­tamento de Estradas de Ro­dagem (DER), os in­ves­timentos em melhorias na travessia somam R$ 2,9 milhões.

Mesmo com o aumento na capacidade de travessia, é impossível afirmar que não haverá congestionamento. A concessionária espera picos de movimento no Ano Novo e no carnaval. Diante disso, o DER orienta os motoristas a programar a viagem com antecedência e viajar em horários alternativos, quando o movimento é mais baixo e a fila é menor. Por causa de obras na BR-376, houve um aumento de até 30% no número de veículos que passam pelo ferryboat, segundo o departamento.

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Temporada vai, temporada vem, e o motorista que pega a estrada no verão já sabe o que esperar: movimento intenso e obras nas rodovias. A sina do veranista parece não ter solução. Todos os anos, ela exige uma dose extra de paciência na bagagem para enfrentar os congestionamentos. A Gazeta do Povo fez um levantamento com as concessionárias responsáveis pelas estradas que cortam o estado para saber quantas intervenções estão em andamento. O resultado é que todas realizam obras que interferem de alguma maneira no tráfego. Apenas uma vai suspender os trabalhos na alta temporada.

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Quem partir rumo aos litorais do Paraná e de Santa Catarina vai sofrer mais até meados de dezembro. Algumas obras serão paralisadas ou encerradas antes do pico da temporada, mas até lá haverá lentidão, principalmente nos feriados do mês que vem (Finados e Proclamação da República). Na BR-277, que leva às praias paranaenses, há uma obra em execução e outra que nem começou ainda.

A reconstrução da ponte sobre o Rio Sagrado caminha a passos lentos e o tráfego está em meia pista. A previsão de término é 10 de dezembro e a concessionária Ecovia se compromete a fazer operações especiais nos finais de semana, em horários de movimentação intensa.

Outra obra, o Viaduto de Morretes, está para começar até o final do mês, mas quando a reportagem percorreu a rodovia, na última quarta-feira, não havia nenhum sinal de que haveria obra no local. Segundo a concessionária, haverá um desvio com pista dupla e o tráfego não terá restrição. Na prática, porém, não há como saber se o motorista penará com a lentidão ou não.

Afunilamento

Já para as praias catarinenses, uma série de obras em pontes ocorre na BR-376 – só na região de Guaratuba são quatro. Em todos esses casos, há afunilamento do tráfego, pois uma pista está bloqueada. Para evitar problemas na temporada, a concessionária Autopista Litoral Sul informa que, a partir de 15 de dezembro, não realizará obras que bloqueiem a pista. Resta saber se essas intervenções ficarão prontas até lá.

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Rumo ao interior do Para­ná, mais paciência. Em uma das principais rodovias, a BR-277, há obras de restauração do pavimento que exigem parada ou tráfego parcial – e elas só serão encerradas no ano que vem. Quem vai para São Paulo também já sente o gosto – meio amargo – do trânsito da capital paulista na BR-116. São 12 pontos de obras de recuperação em pontes com interdição de pelo menos uma faixa.

No Norte do estado, a duplicação da PR-445, na região de Londrina, também afeta o trânsito. Dividida em três lotes, a previsão de término é só para setembro de 2014. Já a duplicação da PR-323, entre Maringá e Paiçandu (Região Noroeste), deve ser concluída apenas em março do ano que vem.

Serviço

Dicas para não se irritar quando sair de viagem pela estrada:

• Programe o passeio e saia de casa com antecedência. Viagem com hora marcada para chegar só causa ansiedade e excesso de velocidade.

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• Faça uma revisão no veículo. Acidentes e panes causados por defeitos mecânicos também são responsáveis por congestionamentos na estrada.

• Quem tem criança deve se lembrar de levar lanches e brinquedos para distraí-la. Assim, ela não percebe o tempo passar e a viagem fica mais prazerosa.

• Mantenha a calma. Buzinar sem necessidade, andar pelo acostamento ou dar sinal de luz para outro veículo em um engarrafamento é, no mínimo, falta de educação.

• Respeite o limite de velocidade e a sinalização de trânsito.

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