O temporal que provocou a morte de 14 pessoas em São Paulo também levou caos ao trânsito e provocou diversos transtornos, afetando, inclusive, as operações do aeroporto Campo de Marte.

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Desde segunda-feira, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura registrou 125 pontos de alagamento nas ruas da capital paulista. Ao menos 37 ainda ocupavam vias até a tarde de ontem – parte impedia a passagem dos veículos. Devido à chuva e aos alagamentos, a prefeitura suspendeu o rodízio de veículos na capital paulista ontem.

O temporal também prejudicou voos no aeroporto Campo de Marte (zona norte). As operações do terminal para pousos e decolagens para pequenos aviões e helicópteros foram normalizadas por volta das 13h30. Os aviões que pousavam não conseguiam chegar aos hangares das empresas e estacionavam no pátio da Infraero.

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Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na zona oeste, os portões foram fechados durante a madrugada, após o alagamento de parte das ruas do entreposto. A reabertura ocorreu por volta das 9h30. No terminal rodoviário do Tiete, empresas de ônibus interromperam temporariamente a venda de passagens. O temporal também causou danos à Escola de Samba Pérola Negra. Uma ala inteira, que já estava pronta, e uma alegoria foram danificadas.

Na Grande São Paulo, a represa Paiva Castro, entre as cidades de Mairiporã e Franco da Rocha, atingiu o nível máximo de segurança. Por conta disso, foi necessário o aumento da vazão de água no local. A circulação de trens na linha 7-Rubi (Luz-Francisco Morato-Jundiai) só foi normalizada às 9 horas, após um alagamento interromper o tráfego entre Caieiras e Franco da Rocha, durante a madrugada.