Enquanto moradores das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país sofrem com os efeitos da seca, no Rio Grande do Sul, a chuva forte está causando prejuízos e transtornos à população. Há 155 pessoas desalojadas e duas mortes foram registradas desde a madrugada de quinta-feira, quando fortes pancadas atingiram parte do estado.
As duas mortes ocorreram ontem. Em Sertão, pequeno município a cerca de 320 quilômetros da capital gaúcha, Porto Alegre, a força do vento arrancou um portão que atingiu Terezinha Maria de Oliveira, de 74 anos, enquanto ela caminhava na rua. A idosa não resistiu aos ferimentos. Em Canguçu, cerca de 260 quilômetros ao sul da capital, Porto Alegre, uma menina de 12 anos, Talita Elciane Ferreira de Lima, foi atingida por um raio e morreu em função de uma parada cardíaca.
Na capital, as pancadas de chuva destruíram telhados, causaram alagamentos (foto), que provocaram lentidão no trânsito de veículos e engarrafamentos. Por causa da chuva, pelo menos um estabelecimento de ensino, o Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, teve de suspender as aulas. Cerca de 280 casas foram danificadas em Porto Alegre, mas não há registro de desalojados ou desabrigados.
Segundo a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Rio Grande do Sul, a cidade mais afetada é Eldorado do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre. Ao menos 700 residências foram danificadas, obrigando 150 pessoas desalojadas a buscarem abrigo na casa de parentes, amigos ou vizinhos. Ontem mesmo, a prefeitura declarou situação de emergência municipal. Ao menos nove municípios, de diferentes regiões, enfrentam problemas.
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