Maringá e Ponta Grossa - Um temporal que caiu na metade da tarde de ontem em Maringá derrubou árvores e deixou milhares de moradores sem energia elétrica. A chuva durou aproximadamente 20 minutos, mas foi suficiente para que árvores caíssem sobre portões e casas, e interditassem ruas e avenidas. Até o fechamento desta edição não havia informações sobre feridos ou de quantas árvores caíram. As regiões mais atingidas foram o centro e a zona norte. A estimativa da Copel é de que sete postes tenham caído, deixando aproximadamente 38 mil consumidores sem energia elétrica por um período médio de uma hora, desligando semáforos, deixando emissoras de rádio fora do ar, entre outras situações. A queda de energia também afetou os municípios vizinhos de Sarandi, Floresta, Itambé e Doutor Camargo.
A Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aponta que os ventos atingiram uma velocidade média de 50 quilômetros por hora. Equipes da Copel, da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SMSP) e do Corpo de Bombeiros trabalharam durante a tarde e noite para reparar os danos.
Em Ponta Grossa também houve problemas com chuvas fortes ontem. Uma tempestade com meia hora de duração no início da tarde causou alagamentos e estragos em quatro residências da cidade. O Corpo de Bombeiros recebeu 15 chamados, mas todos sem gravidade. Em grande parte, os alagamentos ocorreram pelo transbordamento de bueiros.
Foi o que aconteceu na casa da aposentada Ivone Beckert, 73 anos, moradora do centro da cidade. A água chegou a 30 centímetros de altura e invadiu os cômodos. Somente com o auxílio dos bombeiros ela foi retirada. "Foi de assustar a força da água." No entanto, nenhum móvel ficou danificado. "Minha maior preocupação agora é com as doenças que essa água suja pode trazer aqui para dentro de casa, como a leptospirose (doença causada por uma bactéria encontrada na urina de ratos, cães e gatos)", afirmou.
A costureira Romilda Alves não teve a mesma sorte. Móveis, roupas e eletrodomésticos foram danificados. A enxurrada chegou a derrubar um muro nos fundos da residência, localizada bairro Olarias, próximo do Centro, invadindo o terreno e todos os cômodos. A água chegou a um metro de altura. "Quando entrei em casa, as roupas estavam embaixo dágua e o fogão e a geladeira estavam boiando", conta. A costureira, que trabalha em casa, não sabia se as duas máquinas de costura, que foram atingidas pela água, estavam funcionando. "Nem sei se vai funcionar o meu ganha-pão." Romilda, que mora apenas com seu filho de 4 anos, teve que pedir a ajuda de vizinhos e parentes para retirar os objetos danificados e retirar a sujeira da casa.
De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, a tempestade que atingiu Ponta Grossa chegou a 10 milímetros, uma intensidade moderada, mas aceitável nessa época do ano. A previsão do instituto é que instabilidade no clima do estado permaneça nos próximos três dias, com possibilidades de mais temporais.
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