Uma tentativa de assalto ocorrida na tarde deste domingo (7), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), terminou em tiroteio que deixou cinco pessoas feridas, entre elas, uma criança. Os criminosos tentaram roubar um carro-forte que estava no estacionamento de um hipermercado Condor. Os assaltantes fugiram sem levar nada e ainda não há informações se os assaltantes foram presos.
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Leia a matéria completaO caso foi registrado por volta das 13h30, no estabelecimento que fica na rua Archelau de Almeida Torres, no bairro Costeira. Segundo informações preliminares da Polícia Militar (PM), os assaltantes jogaram um carro de cor prata contra o carro-forte, no estacionamento do mercado. Outros criminosos, que estavam em outro veículo, tentaram render os vigilantes, mas houve troca de tiros.
Segundo a PM, pelo menos dez assaltantes participaram da ação e portavam armas longas, como espingardas e fuzis. O tiroteio gerou pânico e corre-corre dentro e fora do hipermercado. As cinco vítimas seriam clientes do estabelecimento e, apesar de terem sido baleadas, não correm risco de morrer.
Uma das pessoas atingidas pelos disparos é uma menina - de idade não informada - que foi encaminhada por policiais militares a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Outras duas vítimas foram socorridas pelo Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma de Emergência (Siate) e levadas ao Hospital Municipal de Araucária. O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) encaminhou outras duas pessoas a hospitais da região.
Após o tiroteio, era possível ver cartuchos deflagrados no estacionamento do hipermercado, inclusive de projéteis de calibre 12. Também era possível constatar marcas de tiros e manchas de sangue em portas de vidro e no chão do estabelecimento.
Segundo Junior Gomes Santos, que é presidente do Sindicato os Empregados em Empresas de Transporte de Valores e Escolta Armada do Paraná (Sindeesforte), os criminosos não conseguiram levar o dinheiro que era transportado pelo carro-forte. A equipe que trabalhava no veículo - dois vigilantes, um motorista e um chefe de operações - está fora de perigo. “O assalto não se consumou e, apesar da ação, toda a equipe passa bem”, disse. “Com toda a certeza, esse tipo de ação nos preocupa. Não é o primeiro caso que tivemos por aqui”, completou.
Diretor de hipermercado desabafa: “a sociedade tem pago caro pela falta de segurança”
O diretor-administrativo do hipermercado Condor, Wanclei Said, anunciou que a rede vai prestar total apoio às vítimas que ficaram feridas na tentativa de assalto. Mais do que isso, o representante do grupo fez um desabafo quanto a falta de segurança em todo o estado e avaliou que a sociedade tem arcado com um custo alto por causa da violência recorrente.
“Nós somos uma empresa que gera empregos e paga tributos, mas estes recursos são muito mal aplicados pelos governantes. Vivemos uma insegurança total neste estado e a sociedade está pagando muito caro por isso”, disse.
Na avaliação de Said, tem havido falhas na prevenção de crimes, mas não por culpa da polícia, mas pela falta de condições de trabalho dos agentes. “Não podemos culpar a polícia, porque a polícia não tem carro, não tem combustível, não tem armamentos adequados para dar uma resposta à sociedade. E nós acabamos pagando por isso”, apontou.
Segundo o diretor-administrativo do hipermercado, unidades da rede sofrem uma média de dois a três assaltos por mês. “Nós fazemos a nossa parte. A culpa não é da empresa, mas da insegurança. É uma questão complicada, porque não é o dinheiro. São as vidas que estão por detrás”, concluiu.
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