A saída para a maioria dos municípios é terceirizar o transporte escolar rural. Em Jacarezinho, no Norte Pioneiro, 100% dos veículos são terceirizados. Tanto que a prefeita, Tina Toneti (PT), chegou a recusar os quatro ônibus oferecidos ao município pelo governo estadual. "Só iríamos aumentar a despesa mantendo esses veículos", disse.
Não existe uma lei nacional ou estadual que discipline as terceirizações. A expectativa é que o assunto seja discutido dentro de um grupo de trabalho sobre o transporte escolar, anunciado no último dia 21, mas que ainda está em formação no Ministério da Educação (MEC).
Assim, carros com até 30 anos de fabricação transportam alunos. Em Ponta Grossa, o percurso de 18 quilômetros de uma estrada poeirenta entre a localidade de Bocaina e a vila Periquitos é feita por um ônibus com dez anos de circulação. Em Londrina, o contrato com as empresas terceirizadas prevê veículos com até oito anos de uso, segundo a coordenadora do transporte escolar da prefeitura, Telma Cristina Fernandes Marques. Lá existem 120 veículos terceirizados do transporte escolar.
As terceirizações são um paliativo para amenizar os gastos. Em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro, o chefe de gabinete da prefeitura, Joel Marciano Rauber, explica que os "sucatões" foram aposentados desde que a prefeitura decidiu terceirizar a frota. "Gerou economia, mais segurança e tirou das estradas rurais e das vias da cidade veículos sem condições de uso", explica Rauber. Para manter o transporte escolar, o município gasta cerca de R$ 2 milhões por ano. Segundo ele, os velhos ônibus representariam um gasto 50% superior.
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