Os funcionários que dão apoio no setor de controle de Imigração do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na grande São Paulo, entraram em greve na noite de quinta-feira, segundo confirmou a Polícia Federal. Os cerca de 90 funcionários de uma empresa terceirizada que trabalham nos dois terminais do aeroporto diariamente, resolveram cruzar os braços, com a alegação de que a Polícia Federal não estaria efetuando os pagamentos, o que é negado pela PF.
De acordo com a PF, os terceirizados estavam tentando impedir na manhã desta sexta-feira a entrada dos agentes da PF de outras unidades que foram acionados para substituir os grevistas e garantir a normalidade no atendimento do controle migratório.
Em nota, a PF diz que o plano de contingência ativado será mantido por tempo indeterminado até que o problema seja solucionado. Ainda de acordo com a nota, a PF diz que está em dia com suas obrigações contratuais e que o pagamento dos salários e o cumprimento de outras obrigações trabalhistas são de responsabilidade da empresa terceirizada.
A interrupção do serviço implica, de acordo com a nota, "em descumprimento de cláusula contratual, o que pode acarretar na aplicação de multas, rescisão de contrato e até no impedimento de fechar contratos com o governo federal".
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